Retomamos hoje, com muita alegria, a publicação de textos aqui no nosso blog... As inúmeras tarefas fizeram com que deixássemos essas publicações um pouco de lado, mas pretendemos retomá-las com maior frequência...
Hoje, publicamos um poema de uma escritora do estado de São Paulo que, generosamente, nos brindou com sua escrita sensível e, ao mesmo tempo, intensa...
Esperamos que todas, todos e todes gostem!
ENTRE ASPAS
“Me vi ao normal, voltando para casa depois daquele dia,
Nos encontramos, fim de tarde, como eu pensei e queria.
A harmonia parecia novidade naquela mesa,
Anos de amizade pareciam perdidos,
E te ver me trouxe boas aspirações.
Naquela mesma noite registrei a lua,
Você dizia que eu tinha talento, mesmo que crua.
Você me achava criativo, mesmo sem ações.
Depois de anos te ver e ouvir sobre sua mesmice.
Me deu saudades dos bares à noite, das nossas esquisitices.
Seu olhar era melancólico, mas era doce.
Como antes das farpas eu já o via assim.
Agora, mesmo entre aspas, sinto falta do seu olhar de jujuba
Mas, assistir-te saindo virando a rua, fajuta.
Depois daquela noite, do riso frouxo,
Um até mais foi dito, um abraço apertado e abastoso.
Me coloquei na conciliação que pudemos ter,
Aceitei assim, sem saber de você depois.
O dia normal de hoje, está igual ao dia que pudemos sorrir ao nos encontrar.
Erros se passaram, foi o ideal e o necessário.
E seguimos assim, os dois e mais um café
Fecha aspas”
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