Publicamos hoje a poesia intensa de uma escritora de Niterói, que já teve alguns textos publicados na nossa Revista Fluxos...
Esperamos que todas e todos gostem!
CAL
Docemente
A doce mente
Amargamente
Amarga a mente
Pois, mente...
Docemente pego a pena
Que pena, tem de mim (SENTE)
Por meus versos, falsamente.
Banha-me o sal ardente
Movediça salina quente
Chovem lágrimas ácidas
O que chora, em mim, por dentro.
Finjo ser caramelo
Jogo açúcar em meus olhos secos
E o veneno já me aquece (RECONHECE).
A mão que mais nada escreve
Tece a última traçada torta (COMPLACENTE).
Apenas um único ponto
E tudo (NADA) recomeço, novamente.
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